sexta-feira, 29 de março de 2013

quinta-feira, 28 de março de 2013

Doença de Alzheimer atinge 10% dos idosos

Existem poucas doenças tão devastadoras quanto o Mal de Alzheimer, caracterizada pela perda progressiva de memória que se agrava à medida que a pessoa envelhece. Ainda sem cura, o Alzheimer atinge 10% da população acima dos 65 anos e 50% dos idosos com mais de 85.
É preciso procurar um médico ao primeiro sinal de falta de memória. Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, a perda de memória e os esquecimentos constantes não são consequência natural da idade. Geralmente, sinalizam algum problema no organismo e, em alguns casos, podem ser resolvidos com a troca de medicamentos e mudanças de hábitos
Entre os sintomas característicos da doença estão a perda de memória causada pela morte dos neurónios, confusão e desorientação, agitação excessiva, ansiedade, alterações de personalidade, perda do senso crítico, desconfiança, dificuldades de fala e comunicação, inapetência e distúrbios de sono. A velocidade com que a doença progride varia de pessoa a pessoa, mas há medicamentos que conseguem retardar o avanço dos sintomas.
Ainda não se sabe a causa da doença e, por isso, não existe como preveni-la. Há 20 anos, o Alzheimer não tinha nenhuma solução. Hoje, há quatro tipos de medicamentos que retardam a evolução da doença. Além disso, médico, paciente e familiares podem trabalhar juntos para melhorar a qualidade da vida do doente de Alzheimer.
Os geriatricos aconselham que a família preste atenção redobrada ao comportamento do idoso em caso de suspeita de Alzheimer.
É muito raro a própria pessoa acreditar que está com Alzheimer. Quem vai perceber isso é a família. Por isso, é importante estar atento às mudanças de comportamento dos mais velhos e encaminhá-los ao especialista quando achar necessário - completa.
Não há um exame específico que identifique se a pessoa é portadora do Alzheimer. O que vai definir a existência da doença é uma série de testes no consultório médico, assim como a conversa entre o especialista e o paciente.
Para retardar a progressão da doença, médicos sugerem medicamentos específicos, mudanças na estrutura de cuidados com o idoso, reabilitação e controle comportamental para deixar o doente mais tranquilo.