quinta-feira, 24 de março de 2011

Ser Saudável com a Idade


Todos os seres vivos sofrem um natural e esperado processo de envelhecimento e, para que este ocorra da melhor forma possível, é importante estarmos preparados para enfrentar os desafios que a população de idosos representa.
• Muitas doenças são crónicas, e não é possível ter a cura delas, mas podem e devem estar controladas. Isso, na maioria das vezes, depende muito de si.
• Mantenha hábitos saudáveis: não fume, não beba em excesso, evite ambientes com ruídos intensos e exposição solar sem protecção. Tenha uma alimentação rica em fibras (frutas e verduras) e pobre em gorduras saturadas.
• Pratique uma actividade física. Isso ajuda a melhorar a sua condição física, dá mais disposição, ajuda a controlar doenças como hipertensão, diabetes e colesterol alto, diminuindo o stress, a depressão e o isolamento.
• Tenha um sono adequado: dormir bem ajuda a manter o corpo em bom funcionamento.
• Pratique actividades de lazer, como passear, ir ao cinema, ao teatro, viajar, fazer amigos e dançar. Enfim, tenha como lazer aquilo que lhe dá prazer.
• Mantenha a sexualidade: não valorize apenas o acto sexual. Lembre-se de que o contacto e o afecto são muito importantes.
• Tenha metas e objectivos. Planei o seu futuro. Participe de decisões pessoais, familiares e sociais.
• Não deixe de ter actividades intelectuais. Leia muito, faça cursos, esteja por dentro dos assuntos que acontecem no mundo. Isso contribui para preservar a sua memória.
• Tenha fé, acredite em algo, cultive a espiritualidade. Estudos mostram que são úteis para manter o equilíbrio mental.
Até o momento, a ciência não descobriu nenhum antídoto para combater o envelhecimento. Suplementos vitamínicos, drogas antioxidantes e anestésicos, nenhuma dessas terapias têm base científica que comprove o retardamento dessa fase. No entanto, um estilo de vida saudável com medidas simples, como as apontadas acima, podem fazer a diferença e proporcionar melhor saúde e bem-estar.

segunda-feira, 21 de março de 2011

21 de Março, Dia Mundial da Poesia

Tempo de Poesia
 
Todo o tempo é de poesia
 
Desde a névoa da manhã
à névoa do outo dia
Desde a quentura do ventre
à frigidez da agonia
 
Todo o tempo é de poesia
 
Entre bombas que deflagram
Corolas que se desdobram
Corpos que em sangue soçobram
Vidas que a amar se consagram
 
Sob a cúpula sombria
das mãos que pedem vingança
Sob o arco da aliança
da celeste alegoria
 
Todo o tempo é de poesia
 
Desde a arrumação ao caos
à confusão da harmonia
 
António Gedeão

domingo, 20 de março de 2011

Cuidados Paliativos

CUIDADOS PALIATIVOS: O QUE SÃO?

Apesar de todos os progressos da Medicina na segunda metade do século XX, a longevidade crescente e o aumento das doenças crónicas conduziram a um aumento significativo do número de doentes que não se curam. O modelo da medicina curativa, agressiva, centrada no “ ataque à doença “ não se coaduna comas necessidades deste tipo de pacientes, necessidades estas que têm sido frequentemente esquecidas.
A não-cura era ( e frequentemente ainda continua a ser ) encarada por muitos profissionais como uma derrota, uma frustração, uma área de não-investimento. A doença terminal e a morte foram “hospitalizadas” e a sociedade em geral aumentou a distância face aos problemas do final de vida. As questões em torno da morte – e que interessam a todos - constituem ainda hoje um tema tabu.

O movimento moderno dos cuidados paliativos, iniciado em Inglaterra na década de 60, e que posteriormente se foi alargando ao Canadá, Estados Unidos e mais recentemente( no último quarteirão do século XX ) à restante Europa, teve o mérito de chamar a atenção para o sofrimento dos doentes incuráveis, para a falta de respostas por parte dos serviços de saúde e para a especificidade dos cuidados que teriam que ser dispensados a esta população.
Os cuidados paliativos definem-se como uma resposta activa aos problemas decorrentes da doença prolongada, incurável e progressiva, na tentativa de prevenir o sofrimento que ela gera e de proporcionar a máxima qualidade de vida possível a estes doentes e suas famílias. São cuidados de saúde activos, rigorosos, que combinam ciência e humanismo.

Apesar da pertinência da resposta advogada pelos cuidados paliativos para as questões em torno da humanização dos cuidados de saúde e do seu inequívoco interesse público, o certo é que hoje, no início do século XXI, este tipo de cuidados não está ainda suficientemente divulgado e acessível àqueles que deles carecem.
No nosso país, mais concretamente, podemos dizer que os serviços qualificados e devidamente organizados são escassos e insuficientes para as necessidades detectadas – basta lembrar que o cancro é a segunda causa de morte em Portugal, com uma clara tendência a aumentar. Para além disso, importa reforçar que os cuidados paliativos são prestados com base nas necessidades dos doentes e famílias e não com base no seu diagnóstico. Como tal, não são apenas os doentes de cancro avançado que carecem destes cuidados: os doentes de SIDA em estádio avançado, os doentes com as chamadas insuficiências de órgão avançadas (cardíaca, respiratória, hepática, respiratória, renal) , os doentes com doenças neurológicas degenerativas e graves, os doentes com demências em estádio muito avançado. E não são apenas os idosos que carecem destes cuidados – o problema da doença terminal atravessa todas as faixas etárias, incluindo a infância. Estamos , por isso, a falar de um grupo vastíssimo de pessoas – dezenas de milhar, seguramente - , e de um problema que atinge praticamente todas as famílias portuguesas.


terça-feira, 8 de março de 2011

8 de Março, Dia Internacional da Mulher


PORQUÊ O DIA 8 DE MARÇO 

Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.

O QUE SE PRETENDE COM A CELEBRAÇÃO DESTE DIA 

Pretende-se chamar a atenção para o papel e a dignidade da mulher e levar a uma tomada de consciência do valor da pessoa, perceber o seu papel na sociedade, contestar e rever preconceitos e limitações que vêm sendo impostos à mulher. 

Pesquisa feita em: http://www.eselx.ipl.pt/ciencias-sociais/Temas/direitos_mulher